A confusão generalizada no fim do clássico entre Flamengo e Botafogo, disputado na última quinta-feira (14), trouxe consequências fora de campo. O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) determinou a suspensão preventiva por 30 dias de três jogadores e do VAR da partida.
Foram suspensos Alexander Barboza e Alex Telles (Botafogo), Cleiton (Flamengo) e o árbitro VAR Paulo Renato Moreira da Silva Coelho. A decisão foi tomada após pedido da promotoria, aceito pelo presidente do tribunal, Dilson Neves Chagas.
A punição ao VAR ocorreu devido à não expulsão de De La Cruz, que cometeu uma falta dura sobre Matheus Martins. Já o árbitro de campo, Bruno Mota Correia, teve a suspensão rejeitada. O caso será julgado na próxima quarta-feira (19).
Entenda a Confusão no Clássico
De acordo com a súmula oficial da partida, o zagueiro Alexander Barboza teria sido o iniciador da briga ao provocar Bruno Henrique após o apito final.
👉 Expulsões no gramado:
- Cleiton (Flamengo) foi expulso por agredir Barboza com um soco, resultando na perda de um dente do jogador botafoguense.
- Gerson (Flamengo) recebeu o vermelho por trocar empurrões persistentes com Barboza, inflamando ainda mais a confusão.
Após a partida, o árbitro revisou as imagens e decidiu não expulsar outros jogadores, alegando falta de câmeras na zona mista, onde a briga continuou.
Relatório do Delegado e Envolvimento de Alex Telles
O delegado do jogo, Marcos Vinicio de Abreu Trindade, também elaborou um relatório detalhando a segunda parte da confusão. Neste documento, o lateral-esquerdo Alex Telles (Botafogo) foi citado por inflamar a situação.
Segundo o relato, enquanto a equipe do Botafogo aguardava o Flamengo na saída do túnel, Telles incitou seus companheiros a permanecerem no local:
🗣️ “Vamos ficar aqui, vamos esperar eles. (…) Não vamos sair daqui, vamos esperar eles. Vai se fder, você não viu o que o jogador deles fez? Aí você não faz nada.”