Algumas notícias apontavam que o atual governo iria diminuir o Bolsa Família de R$ 600 para R$ 150. Assim, essa informação chocou muitas famílias que necessitam dessa renda para se sustentarem mas essa notícia é falsa.
Se tratando do Bolsa Família, haverá um pente-fino visando eliminar as disparidades relacionadas aos critérios de renda para garantir que os brasileiros genuinamente elegíveis continuem recebendo subsídios. Além disso, o deputado Dias afirmou em uma entrevista recente que esta revisão é uma “ferramenta proativa”.
Sendo assim, o pente-fino permite que as pastas encontrem as famílias brasileiras em fila de espera, bem como aquelas que ainda não se cadastratram, mas têm direito ao benefício. No passado, a revisão se concentrava em famílias solteiras, aquelas com apenas um membro.
Nesse contexto, estima-se que as matrículas de domicílios unipessoais tenham aumentado em 5 MI nos últimos 11 meses. Aspectos específicos não impedem que esses cidadãos tenham os benefícios, pois atendem aos critérios gerais de elegibilidade.
No entanto, especialistas ouvidos pela equipe de transição e pelo grupo de ministros apontaram que descumprimentos da previdência vêm ocorrendo desde que o auxílio emergencial foi implantado. Em fevereiro passado, o controlador federal investigou os pagamentos de ajuda.
Na época, foram encontrados indícios de irregularidades no auxílio emergencial ao longo de 2020. Mais especificamente, a auditoria identificou aproximadamente 2,7 milhões de pagamentos em prestações a beneficiários potencialmente inelegíveis.
Quanto isso representa?
Isso representa uma diferença de R$ 808,9 milhões no erário público. Em relação à Auxílio Brasil, auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União em dezembro apontou um pagamento a maior de R$ 2 bilhões por mês.
Ano passado, a PEC provisória garantiu pagamentos mensais ao Bolsa Família no valor de R$ 600, mais R$ 150 adicionais. No entanto, o foco principal do atual governo é garantir que os brasileiros socialmente vulneráveis sejam contemplados.