Na manhã desta quarta-feira, 14 de setembro, a Polícia Federal em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou a segunda fase da Operação Bartimeu, que apura irregularidades na execução de termos de fomento firmados entre associações privadas sem fins lucrativos (OSC) e o Ministério da Cidadania, a serem aplicados na inserção e formação profissional de 600 jovens residentes em Sergipe, no Pará e no município de Paulo Afonso/BA, bem como na realização de campeonato desportivo entre jovens aprendizes, no Distrito Federal.
Os suspeitos são investigados pela prática dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão (em Sergipe e em Brasília), além de ordens judiciais de sequestro, quebra de sigilo bancário e medidas cautelares diversas da prisão, todos expedidos pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária de Sergipe.
Nesta fase, estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão (em Sergipe e em Brasília), além de ordens judiciais de sequestro, quebra de sigilo bancário e medidas cautelares diversas da prisão, todos expedidos pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária de Sergipe. Estima-se que os contratos investigados nesta fase da Operação giram em torno de R$ 1.700.000,00.
Primeira fase – Operação Bartimeu
A primeira fase da operação aconteceu em 15 de dezembro de 2021, quando a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagrou a Operação Bartimeu. O trabalho foi realizado em parceria com a Polícia Federal. Ao todo, 13 mandados de busca e apreensão foram realizados nos municípios de Aracaju (SE), Lagarto (SE), Simão Dias (SE), Lagoa Grande (PE), Petrolina (PE) e Recife (PE). O trabalho contou com a participação de quatro auditores da CGU e de 45 policiais federais.