Guerra Na Ucrânia: Estudante Brasileiro Morre Em Combate

Antônio Hashitani tinha apenas 25 anos
Anderson Gomes
Em Notícias · há 1 meses atrás

Antônio Hashitani, que fazia parte do Centro Acadêmico de Medicina Mário de Abreu (CAMMA) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), morreu lutando a favor da Ucrânia.

A instituição de ensino emitiu uma nota, expressando condolências aos familiares e amigos do estudante de medicina que voluntariamente participava do combate na Ucrânia.

A Direção Central dos Estudantes da PUCPR também compartilhou palavras de pesar e solidariedade à família de Antônio Hashitani.

“O Centro Acadêmico de Medicina Mário de Abreu lamenta profundamente o falecimento de Antônio Hashitani, acadêmico de medicina da PUCPR, enquanto combatia voluntariamente na Ucrânia. Neste momento de tristeza, o CAMMA-PUCPR presta condolências e deixa os mais sinceros pêsames a todos os familiares e amigos de nosso colega”, disse a nota.

Confronto Em Bakhmut

Bakhmut é o cenário de um dos fronts mais intensos do conflito
Bakhmut é o cenário de um dos fronts mais intensos do conflito — Foto: Reprodução

De acordo com informações divulgadas pela Rede CNN, o soldado curitibano perdeu a vida em um confronto na cidade de Bakhmut, situada no Nordeste da região de Donetsk, Ucrânia, a cerca de 250 km da fronteira russa. Relatos indicam que o falecimento ocorreu no dia 2 de agosto, na área de combate mais intensa da guerra atual.

A trágica morte de Antônio Hashitani marca a quarta fatalidade entre os combatentes brasileiros desde o início do conflito entre Rússia e Ucrânia em fevereiro de 2022.

Até o momento do fim de semana, a embaixada brasileira em Kiev ainda não havia recebido a confirmação oficial sobre o falecimento do soldado.

Estudante de medicina do PR morre em combate na guerra na Ucrânia
Estudante de medicina do PR morre em combate na guerra na Ucrânia — Foto: Reprodução

Geralmente, as autoridades ucranianas demoram alguns dias para compartilhar informações de morte de estrangeiros com os serviços diplomáticos.

No contexto, a embaixada brasileira não tem responsabilidade sobre os brasileiros envolvidos no conflito, atuando apenas no registro de certidões de óbito.

O processo de repatriação do corpo e a questão das indenizações recaem sob a responsabilidade do governo ucraniano, que tradicionalmente cremam os corpos dos combatentes e enviam as cinzas para as famílias.