Na terça-feira (4), durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi registrada a maior liberação de recursos em emendas parlamentares. Um total de R$ 2,1 bilhões foi disponibilizado em um único dia.
Essa liberação ocorre em um momento crucial para o governo, com a possibilidade de aprovação final do arcabouço fiscal e da reforma tributária na Câmara dos Deputados.
O Palácio do Planalto destinou R$ 2.134.704.275 em emendas parlamentares, a maior parte delas sendo emendas de bancadas estaduais. Essa etapa é conhecida como “empenho”, quando o governo se compromete com determinados gastos.
O recorde anterior havia sido estabelecido em maio, quando o governo liberou R$ 1,7 bilhão às vésperas da votação da medida provisória que reestruturava os órgãos da administração pública federal (a MP dos ministérios).
A maioria das emendas está relacionada a recursos do Ministério da Saúde, destinados a melhorias nos serviços de assistência hospitalar e ambulatorial, bem como na atenção primária à saúde.
A reforma tributária é a principal proposta de interesse do governo nesta semana, enfrentando resistência de alguns governadores. No entanto, as divergências têm sido solucionadas e o texto caminha para obter o apoio da maioria dos chefes estaduais.
Valores Liberados Por Partido
É importante destacar que, pela primeira vez neste ano, dois partidos ultrapassaram o PT em relação aos valores empenhados em emendas parlamentares.
O PL assumiu a liderança, com expressivos R$ 744 milhões, seguido de perto pelo PP. Por sua vez, o partido do ex-presidente Lula ocupa a terceira posição, com um montante de R$ 686 milhões.
• PP – R$ 232.481.903,90
• PL – R$ 108.719.486,50
• UNIÃO – R$ 38.298.660,50
• REP – R$ 26.841.231,10
• PT – R$ 15.438.431
• MDB – R$ 7.998.486
• PSD – R$ 5.894.547,70